Inaugurada em abril na Galeria Jeanne Bucher Jaege, em Lisboa, a exposição The Sound of Drawing de Hanns Schimansky, a primeira do artista alemão no recém inaugurado espaço, é como um grande silêncio, um tempo suspenso, depois de uma fase metaforicamente comparada a um concerto excecional. As obras de Hanns têm inspirado várias gerações de novos artistas e colecionadores.
Ao longo dos anos, Hanns Schimansky foi pacientemente criando uma original poética visual, que se funde num forte posicionamento ético: a escolha voluntária do desenho como prática exclusiva. O seu trabalho divide-se em três grupos bem distintos: o desenho a grafite sobre papel preparado, as dobragens em que a cor vibrante surge como elemento estruturante e o desenho a tinta da China aplicada com aparo.
Hanns Schimansky tem exposto em galerias, museus e outros espaços de referência em todo o mundo, como o Museu Gemeentemuseum Den Haag, Haia, Holanda, ou o Museu d’art et d’histoire de Neuchâtel, na Suíça, e a sua obra faz parte de múltiplas coleções públicas. Em The Sound of Drawing, que estará patente até ao próximo dia 9 de junho, são apresentados trabalhos recentes e uma seleção de obras representativas de anos anteriores.