Agora já é possível combater os microrganismos que transmitem doenças ou geram problemas infeciosos nas plantas, através do Clonostachys rosea CR-7. A inovação partiu da empresa canadiana Bee Vectoring Technologies (BVT) e, simplificando, consiste num agente de amplo espetro que atua contra múltiplos fitopatógenos. Este composto é utilizado como um fungicida e são as abelhas as responsáveis pela sua distribuição em culturas comerciais de plantas com flores como tomates ou morangos. As plantas hospedeiras não sofrem qualquer dano do CR-7, o que significa que o biopesticida é útil para prolongar a vida de outros modos de ação, quando é utilizado ou em substituição ou em combinação com outro tipo de fungicidas. Nas suas testagens, revelou ser inofensivo para os seres vivos, uma vez que não utiliza água nem produtos químicos nocivos para a saúde. É também um composto de atuação complexo e físico, dificultando a criação de resistência a um patógeno. A marca BTV garante que uma colher de chá do fungicida rende tanto quanto 4,5 litros de pesticida tradicionalmente pulverizado e, além da eficiência, apresenta menores riscos para a saúde dos agricultores. O composto foi aprovado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA e ainda aguarda aprovações noutros países, embora a empresa já esteja em fase de pesquisa para utilizar outros elementos lado a lado do Vectorite CR-7.