Desenvolvido na cidade de Faro, Portugal, por investigadores de saúde ambiental, o novo projeto-piloto pretende suprimir a população do mosquito-tigre-asiático, considerado uma peça importante na transmissão do vírus da Dengue e Zika.
Através da técnica do inseto estéril (SIT), o projeto visa controlar biologicamente a espécie de mosquito-tigre-asiático. Esta técnica liberta machos estéreis que, aquando do acasalamento com as fêmeas, inviabilizam novas gerações deste mosquito. Na verdade, a espécie representa uma ameaça de transmissão de várias doenças, não só a Dengue e Zika, como também Chikungunya, sendo a sua redução recomendada pela própria Organização Mundial de Saúde.
Com a duração de dois anos, o projeto está a ser dirigido por investigadores pertencentes ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, juntamente com o serviço de saúde pública da Administração Regional de Saúde do Algarve. No âmbito da Rede Nacional de Vigilância de Vetores (REVIVE), o projeto tem financiamento da Agência Internacional de Energia Atómica.
Nélia Guerreiro, a coordenadora regional do Algarve do programa REVIVE, explica que «durante três semanas foram desenvolvidas atividades de campo, com a libertação de cerca de 90 mil insetos esterilizados em laboratório e marcados, para que se possa validar a técnica SIT enquanto ferramenta ecológica complementar para o controlo deste vetor». Recorde-se que o mosquito, denominado também de Aedes albopictus, tem origem no Sudeste Asiático e tem vindo a disseminar-se através do transporte passivo de ovos.
Através da técnica do inseto estéril (SIT), o projeto visa controlar biologicamente a espécie de mosquito-tigre-asiático. Esta técnica liberta machos estéreis que, aquando do acasalamento com as fêmeas, inviabilizam novas gerações deste mosquito. Na verdade, a espécie representa uma ameaça de transmissão de várias doenças, não só a Dengue e Zika, como também Chikungunya, sendo a sua redução recomendada pela própria Organização Mundial de Saúde.
Com a duração de dois anos, o projeto está a ser dirigido por investigadores pertencentes ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, juntamente com o serviço de saúde pública da Administração Regional de Saúde do Algarve. No âmbito da Rede Nacional de Vigilância de Vetores (REVIVE), o projeto tem financiamento da Agência Internacional de Energia Atómica.
Nélia Guerreiro, a coordenadora regional do Algarve do programa REVIVE, explica que «durante três semanas foram desenvolvidas atividades de campo, com a libertação de cerca de 90 mil insetos esterilizados em laboratório e marcados, para que se possa validar a técnica SIT enquanto ferramenta ecológica complementar para o controlo deste vetor». Recorde-se que o mosquito, denominado também de Aedes albopictus, tem origem no Sudeste Asiático e tem vindo a disseminar-se através do transporte passivo de ovos.