Esperança Costa, a Vice-Presidente da República de Angola, viajou para Sharm-el-Sheik, cidade pertencente à República do Egito, para a 27.ª sessão da Conferência das Partes da ONU, a COP27. Em representação do Chefe de Estado, João Lourenço, a Vice-Presidente revela o vincado posicionamento de Angola quanto ao desafio das alterações climáticas. Entre palavras firmes e objetivas, Esperança Costa revela a aprovação da estratégia nacional para as alterações climáticas, com uma meta até 2030, que visa «assegurar a adaptação do território angolano e contribuir no esforço mundial de combate às suas causas». Aborda, também, o programa de combate à seca no sul do país, através de soluções que garantam condições de desenvolvimento da agropecuária e, consequentemente, uma maior resiliência por parte das comunidades. Com vista a honrar compromissos da COP26, Angola está empenhada em aumentar em 70% as suas fontes de energia renováveis e, no que toca à preservação da biodiversidade, garante o aumento das áreas de conservação. E porque a união faz a força, a Vice-Presidente esclarece que todas e quaisquer estratégias de combate às alterações climáticas serão em vão, caso não seja reforçada a cooperação internacional. Afirma que há um dever de partilha de conhecimento e transferência de recursos tecnológicos e financeiros dos países industrializados para os menos avançados. Para que não caia em esquecimento, relembra o que foi prometido nas últimas sessões da COP, mas não cumprido: «promessas de financiamento orçadas em mais de 100 milhões de USD», para dar resposta à crise humanitária em África e aos problemas resultantes das alterações climáticas. A Vice-Presidente reforça a urgência em criar um sistema de alerta prévio e a operacionalização da agência humanitária africana, que auxiliaria na identificação dos perigos das alterações climáticas.
Após soluções e análises de problemas, Esperança Costa apela ao lado empático e à ação por parte de todos, dado que «está cada vez mais evidente o nexo entre as alterações climáticas e os desafios de paz e segurança a nível global, em especial em África (...)». Em última análise, apela à reflexão do público da cimeira, frisando a importância de ações que estancam a emissão de carbono e apostam em fontes de energias alternativas. Foi um dia em cheio para Angola e para o mundo, com discursos que refletem a necessidade de todos os países se tornarem uma só nação, em prol de um dos maiores desafios do mundo contemporâneo: as alterações climáticas.
Após soluções e análises de problemas, Esperança Costa apela ao lado empático e à ação por parte de todos, dado que «está cada vez mais evidente o nexo entre as alterações climáticas e os desafios de paz e segurança a nível global, em especial em África (...)». Em última análise, apela à reflexão do público da cimeira, frisando a importância de ações que estancam a emissão de carbono e apostam em fontes de energias alternativas. Foi um dia em cheio para Angola e para o mundo, com discursos que refletem a necessidade de todos os países se tornarem uma só nação, em prol de um dos maiores desafios do mundo contemporâneo: as alterações climáticas.