Embora por muitos desconhecido, o
uso de maquilhagem no género masculino é uma atividade que carrega milhares de
anos às costas. Os homens das cavernas pintavam o corpo de um pó avermelhado
para assustar os inimigos ou para se embelezarem para os ritos de adoração aos
deuses. Já em 4000 a.C, os egípcios valorizam o ornamento facial, aliás, os
faraós recorriam aos delineadores e às cores fortes, como o preto e dourado,
para exibirem poder e luxo, e a sombra verde servia como prevenção de doenças. Os
vikings utilizavam, durante as guerras, um pó para os olhos, e os homens
das tribos africanas como a Wodaabe esmeravam-se nos truques e contornos
das suas pinturas para impressionarem as mulheres. Também no tempo da dinastia
inglesa era comum o uso de maquilhagem por parte dos homens, visto que o padrão
de beleza era possível de ser atingido pelo blush e pó branco. Para fins
bons ou maus, o sexo masculino mostrava forte relação com a make-up. A
partir da Idade Média, esta tendência esmoreceu, uma vez que passou a ser vista
como pouco divina. O Ocidente começou a olhar para a maquilhagem como uma
prática exclusivamente feminina, e o estereótipo espalhou-se como um vírus.
«Os homens começam a igualar-se às mulheres no consumo diário de cosméticos»
«Os homens começam a igualar-se às mulheres no consumo diário de cosméticos»