A passerelle sempre esteve montada,
Nuno Gama preocupou-se apenas em transportar as suas criações para Belém. Foi com
vista para o Tejo que a coleção de primavera/verão 2024 foi apresentada, aos
pés do MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia), em Lisboa, pela marca que
completou recentemente o seu 30.º aniversário.
Ao longe, a Ponte 25 de Abril a fazer a travessia entre Lisboa e a margem sul. Num nível mais abaixo, os barcos, que flutuavam sobre o Tejo a velocidade reduzida, para mirar os modelos que percorriam a calçada portuguesa em linha reta, à beira-rio. A coleção Luzboa desfilou ao som da orquestra da GNR, ansiosa pela chegada oficial da primavera para se mostrar à capital (e ao mundo). O sol revelou-se encoberto – talvez pelas poeiras do Saara que se instalaram em Portugal para um fim de semana prolongado –, mas em nada interferiu nos 18 minutos de visualização de matérias naturais a unirem-se a tons pastel. Ou na observação dos jogos de contraposição dos volumes que justificaram as formas. Entre silhuetas mais maciças e descontraídas, degradês de tonalidades e efeitos mate e brilhante, distinguiram-se fatos clássicos, de treino e de banho, se bem que os chapéus também causaram espanto, com as boinas a prevalecerem. Tal como a natureza leve das duas estações, o lilás, o rosa e o laranja mostraram-se tendência, com o dourado e o preto a contrastar em algumas peças. Sob um mote sustentável, Luzboa – composta por quase 80 looks feitos à medida – é um motivo para ser, sentir, florescer e voltar a sonhar, abençoada pela luz de Lisboa, o saudosismo português e a esperança futura.
Ao longe, a Ponte 25 de Abril a fazer a travessia entre Lisboa e a margem sul. Num nível mais abaixo, os barcos, que flutuavam sobre o Tejo a velocidade reduzida, para mirar os modelos que percorriam a calçada portuguesa em linha reta, à beira-rio. A coleção Luzboa desfilou ao som da orquestra da GNR, ansiosa pela chegada oficial da primavera para se mostrar à capital (e ao mundo). O sol revelou-se encoberto – talvez pelas poeiras do Saara que se instalaram em Portugal para um fim de semana prolongado –, mas em nada interferiu nos 18 minutos de visualização de matérias naturais a unirem-se a tons pastel. Ou na observação dos jogos de contraposição dos volumes que justificaram as formas. Entre silhuetas mais maciças e descontraídas, degradês de tonalidades e efeitos mate e brilhante, distinguiram-se fatos clássicos, de treino e de banho, se bem que os chapéus também causaram espanto, com as boinas a prevalecerem. Tal como a natureza leve das duas estações, o lilás, o rosa e o laranja mostraram-se tendência, com o dourado e o preto a contrastar em algumas peças. Sob um mote sustentável, Luzboa – composta por quase 80 looks feitos à medida – é um motivo para ser, sentir, florescer e voltar a sonhar, abençoada pela luz de Lisboa, o saudosismo português e a esperança futura.