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Ferrari 296 GTB

Velocidades furiosas

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Apresentamos-lhe o recente Ferrari 296 GTB, um modelo furiosamente complexo. Se está desejoso por ouvir o rosnar do novo modelo da marca italiana, conheça antes as suas características, uma vez que poderá ser desafiante dominá-lo.
Com o formato Gran Turismo Berlinetta, o novo híbrido da Ferrari incorpora um motor de combustão de 663 cv e um motor elétrico de 167 cv. Esta fusão resulta numa potência de 830 cv, atingindo, em menos de três segundos, os 100 km/h e, em menos de oito, os 200 km/h. Com 4,56 metros de comprimento, o híbrido plug-in permite locomoção elétrica que, durante esse modo, atinge a velocidade máxima de 135 km/h e uma autonomia de 25 quilómetros. Contém um motor V6biturbo e exibe formas exteriores que destacam a musculação dos flancos traseiros, assim como o posicionamento do habitáculo. Tem, até à atual história da Ferrari, a distância mais curta entre os eixos, proporcionando uma maior rapidez de inserção nas curvas.

Um modelo furiosamente complexo
Trata-se de um modelo com veia futurista, embora não seja o primogénito híbrido plug-in da coleção, visto que esse feito cabe ao modelo SF90 Stradale. Ainda assim, é uma estreia da marca, se contarmos com a componente da eletrificação. A vertente tradicional da Ferrari tentará sempre invocar a combustão interna, mas a evolução impõe-se no caminho, o que obriga à sua readaptação na construção de novos modelos. E, de facto, o 296 GTB é uma unidade quase feita do zero. O ângulo entre as bancadas de cilindros, de 120º, é mais aberto, quase flat. Os turbos são reforçados para que o rotor gire até 180.000 rotações por minuto, tendo 24% de eficiência. E, para uma experiência intensa, o carro possui ainda os quatro modos de condução – eDrive, Hybrid, Qualify e Performance.
São os traços elegantes e minimalistas que fazem do Ferrari 296 GTB o protagonista do momento. Foram deixados de parte os elementos ruidosos, os vincos e dobras, apostando-se em dianteiras baixas, faróis em forma de losango, para-lamas traseiros alargados e o elemento identitário imprescindível: a silhueta elegante comum a toda a família italiana. 
Em chamas, o novo modelo anda por aí, há procura de alguém que se atreva a domesticá-lo. 
T. Joana Rebelo
F. Direitos Reservados