Não é de hoje que as marcas de luxo exploram o mercado dos jogos. Em 2019, a Louis Vuitton surpreendeu ao colocar à venda online peças como calças, brincos, blusas, bolsas e botas que não existiam fisicamente. Um dos maiores estilistas da marca, Nicolas Ghesquère, criou as roupas para serem vendidas apenas virtualmente no jogo League of Legends.
Para se ter uma noção, esta indústria arrecada mais do que a da música e dos filmes juntos. A meta para este ano é que os movimentos neste mercado ascendam a mais de 3 mil milhões de dólares e a moda não quer ficar de fora.
A pandemia acelerou tudo. Depois do cancelamento dos desfiles no circuito fashion durante os confinamentos, as marcas viram-se forçadas a explorar, de forma mais intensa, o universo virtual. Algumas optaram pelo convencional, as lives, outras foram mais longe. A Balenciaga, por exemplo, criou um jogo para mostrar as suas peças em 3D. Idealizado por Lucy Yeomans, ex-editora da revista do Net-A-Porter, a app Drest permite que brinque aos stylists ao vestir virtualmente, por exemplo, a top-model Natalia Vodianova com looks da Valentino.
Seguindo a mesma ideia, o Ada permite que escolha um apartamento de luxo repleto de móveis da Armani Casa e paredes cobertas pelo toile de Jouy da Dior para abrigar o seu avatar que, naturalmente, veste Prada. Os usuários são ainda encorajados a compartilhar o seu lifestyle online e a comprar roupas das 20 grifes que fazem parte do rol do Ada.
Mas há mais. Várias marcas já começaram a desenvolver os seus próprios jogos. A Gucci criou a Gucci Arcade; a Hermès, Uniqlo e Fendi também já fizeram experiências. Esta última com um jogo na rede social chinesa WeChat, onde os usuários viajam por Roma recolhendo bolsas Baguette. E ainda podemos recordar a lucrativa parceria entre a Moschino e o The Sims. A casa lançou uma coleção exclusiva para o jogo, que também poderia ser encontrada na vida real.
Talvez a última fronteira final para quem deseja luxo, mas não consegue pagar por ele, esteja nas compras virtuais. Sendo um pouco mais barato do que na vida real, o guarda-roupa dos seus sonhos pode estar a um download de distância.
Para se ter uma noção, esta indústria arrecada mais do que a da música e dos filmes juntos. A meta para este ano é que os movimentos neste mercado ascendam a mais de 3 mil milhões de dólares e a moda não quer ficar de fora.
A pandemia acelerou tudo. Depois do cancelamento dos desfiles no circuito fashion durante os confinamentos, as marcas viram-se forçadas a explorar, de forma mais intensa, o universo virtual. Algumas optaram pelo convencional, as lives, outras foram mais longe. A Balenciaga, por exemplo, criou um jogo para mostrar as suas peças em 3D. Idealizado por Lucy Yeomans, ex-editora da revista do Net-A-Porter, a app Drest permite que brinque aos stylists ao vestir virtualmente, por exemplo, a top-model Natalia Vodianova com looks da Valentino.
Seguindo a mesma ideia, o Ada permite que escolha um apartamento de luxo repleto de móveis da Armani Casa e paredes cobertas pelo toile de Jouy da Dior para abrigar o seu avatar que, naturalmente, veste Prada. Os usuários são ainda encorajados a compartilhar o seu lifestyle online e a comprar roupas das 20 grifes que fazem parte do rol do Ada.
Mas há mais. Várias marcas já começaram a desenvolver os seus próprios jogos. A Gucci criou a Gucci Arcade; a Hermès, Uniqlo e Fendi também já fizeram experiências. Esta última com um jogo na rede social chinesa WeChat, onde os usuários viajam por Roma recolhendo bolsas Baguette. E ainda podemos recordar a lucrativa parceria entre a Moschino e o The Sims. A casa lançou uma coleção exclusiva para o jogo, que também poderia ser encontrada na vida real.
Talvez a última fronteira final para quem deseja luxo, mas não consegue pagar por ele, esteja nas compras virtuais. Sendo um pouco mais barato do que na vida real, o guarda-roupa dos seus sonhos pode estar a um download de distância.