É no Dia Mundial do Teatro que a Flor Portugal nasce, em 2001, fruto de uma ambição do proprietário José Piano, que há muito ansiava pela criação da sua própria florista. Pelo meio, foram muitas as experiências em diversas áreas, que acabaram por conduzi-lo ao encontro do mundo floral. «Sou arquiteto de interiores, mas fui andando sempre com a estética, lado a lado. Ser florista foi um acidente bom. Quis fazer uma flor para todos com o meu cunho pessoal, e assim foi», contextualiza José.
Passaram-se dez anos desde a concretização de um sonho e, de facto, o negócio prosperava em Portugal, com lojas abertas ao público em Lisboa, Porto e Arquipélago da Madeira. Mas a vida já começava a dar sinais de mudança: «Já na altura vinha fazer muitos eventos a Angola», conta José Piano. Foi tudo uma questão de tempo até explodir a crise de 2009. Com contas para pagar, era urgente repensar toda a estrutura do negócio e o mais sensato acabou por ser fechar as lojas físicas e apostar exclusivamente no online. O que o proprietário da Flor Portugal não imaginava era que, em 2012, já estaria em Angola a residir, com o seu negócio imbuído de cultura africana, com o nome Flor Angola. Uma decisão ousada, que recorda com orgulho: «Por convite das minhas atuais sócias, tomei a decisão de replicar o projeto português em Angola, direcionando-o à venda ao público».
Uma realidade nova precisava de ser assimilada e José partiu à descoberta, deparando-se com um mercado vasto, tendo levado pouco tempo a notar o problema de democratização que o mesmo apresentava. O projeto começou, então, por limar algumas arestas, comprometendo-se a dar resposta a um público-alvo mais abrangente do que era comum em Angola. Nem tudo foi um mar de rosas. José Piano admite ter sentido dificuldades em adaptar o seu negócio ao país africano, que na altura tinha uma indústria pouco eclética. «As flores eram tomadas como luxo absoluto e vivíamos apenas da exportação», revela o CEO da Flor Angola.
Passaram-se dez anos desde a concretização de um sonho e, de facto, o negócio prosperava em Portugal, com lojas abertas ao público em Lisboa, Porto e Arquipélago da Madeira. Mas a vida já começava a dar sinais de mudança: «Já na altura vinha fazer muitos eventos a Angola», conta José Piano. Foi tudo uma questão de tempo até explodir a crise de 2009. Com contas para pagar, era urgente repensar toda a estrutura do negócio e o mais sensato acabou por ser fechar as lojas físicas e apostar exclusivamente no online. O que o proprietário da Flor Portugal não imaginava era que, em 2012, já estaria em Angola a residir, com o seu negócio imbuído de cultura africana, com o nome Flor Angola. Uma decisão ousada, que recorda com orgulho: «Por convite das minhas atuais sócias, tomei a decisão de replicar o projeto português em Angola, direcionando-o à venda ao público».
Uma realidade nova precisava de ser assimilada e José partiu à descoberta, deparando-se com um mercado vasto, tendo levado pouco tempo a notar o problema de democratização que o mesmo apresentava. O projeto começou, então, por limar algumas arestas, comprometendo-se a dar resposta a um público-alvo mais abrangente do que era comum em Angola. Nem tudo foi um mar de rosas. José Piano admite ter sentido dificuldades em adaptar o seu negócio ao país africano, que na altura tinha uma indústria pouco eclética. «As flores eram tomadas como luxo absoluto e vivíamos apenas da exportação», revela o CEO da Flor Angola.