A diretora-geral da Carmon, Mayra Costa, junta-se ao especial de aniversário com um toque feminino inspirador. Poucos conhecem as raízes que a fizeram mulher. Cresceu a admirar a força da mãe, que, viúva e com cinco filhos, optou por fazer uma interrupção no ensino para se dedicar à gestão de três emprego em simultâneo, por pura ambição. Mayra encontrou nela a inspiração para quebrar barreiras, e veja-se hoje o resultado. Pautada pelo rigor e humanismo, a gestora admite que a vida não a ensinou a lidar com as injustiças que continuam a avassalar o mundo, como a guerra, a fome e a discriminação. Talvez seja por isso que à empresa Carmon não faltem ações de responsabilidade social, na tentativa diária de tornar o mundo melhor. Saiba mais sobre a empresa 100% angolana, reputada pelas atividades exímias na vertente da construção de estradas, pontes, viadutos e muito mais.
Em 2007, a empresa Carmon entrava no mercado angolano pela primeira vez. Quais foram as dificuldades e facilidades com que se deparou e como se foi mantendo atual, ao longo do tempo?
Em 2007, vivíamos um período de reconstrução nacional em Angola, com várias empresas envolvidas em projetos de revitalização do país. Como resultado, enfrentou-se uma série de dificuldades, desde logo a escassez de engenheiros qualificados no mercado nacional. Além disso, muitos dos projetos estavam localizados em áreas remotas, locais esses que necessitavam de operações de desminagem, antes de se partir para qualquer trabalho de construção. Houve também uma forte concorrência para a construção de estradas nas proximidades, mas era notável a relutância em assumir projetos de pontes, dada a sua complexidade e a necessidade de uma engenharia mais detalhada e especializada. Na hesitação de alguns, a Carmon identificou oportunidades.
Os primeiros projetos foram verdadeiramente complexos, mas as dificuldades iniciais serviram para aprender e desenvolver a capacidade de perseverança diante dos desafios. Certos passos culminaram na nossa distinção como a única empresa 100% angolana capaz de erguer pontes e, a partir daí, começamos a atrair a atenção. Com o tempo, fomos crescendo e passamos a merecer uma maior confiança por parte do nosso maior cliente: o estado angolano. Atualmente, pretendemos manter os mais elevados padrões de excelência e qualidade. A nossa missão é a de continuar a ligar cidades, mas também nações, desempenhando um papel vital no desenvolvimento do país e do continente africano.
Quais as obras que se encontram entre as mais emblemáticas da Carmon?
Todos os nossos projetos têm um significado importante, mas um dos mais emblemáticos é a construção do Nó Viário da estrada do Camama, que se tornou um verdadeiro cartão-postal de Luanda. Além disso, a ponte sobre o Rio Lukunga, na província do Zaire, com 300 m de comprimento em curva e umas impressionantes 2850 toneladas de aço, é um outro projeto que merece destaque.
«Na hesitação de alguns, a Carmon identificou oportunidades»
Em 2007, a empresa Carmon entrava no mercado angolano pela primeira vez. Quais foram as dificuldades e facilidades com que se deparou e como se foi mantendo atual, ao longo do tempo?
Em 2007, vivíamos um período de reconstrução nacional em Angola, com várias empresas envolvidas em projetos de revitalização do país. Como resultado, enfrentou-se uma série de dificuldades, desde logo a escassez de engenheiros qualificados no mercado nacional. Além disso, muitos dos projetos estavam localizados em áreas remotas, locais esses que necessitavam de operações de desminagem, antes de se partir para qualquer trabalho de construção. Houve também uma forte concorrência para a construção de estradas nas proximidades, mas era notável a relutância em assumir projetos de pontes, dada a sua complexidade e a necessidade de uma engenharia mais detalhada e especializada. Na hesitação de alguns, a Carmon identificou oportunidades.
Os primeiros projetos foram verdadeiramente complexos, mas as dificuldades iniciais serviram para aprender e desenvolver a capacidade de perseverança diante dos desafios. Certos passos culminaram na nossa distinção como a única empresa 100% angolana capaz de erguer pontes e, a partir daí, começamos a atrair a atenção. Com o tempo, fomos crescendo e passamos a merecer uma maior confiança por parte do nosso maior cliente: o estado angolano. Atualmente, pretendemos manter os mais elevados padrões de excelência e qualidade. A nossa missão é a de continuar a ligar cidades, mas também nações, desempenhando um papel vital no desenvolvimento do país e do continente africano.
Quais as obras que se encontram entre as mais emblemáticas da Carmon?
Todos os nossos projetos têm um significado importante, mas um dos mais emblemáticos é a construção do Nó Viário da estrada do Camama, que se tornou um verdadeiro cartão-postal de Luanda. Além disso, a ponte sobre o Rio Lukunga, na província do Zaire, com 300 m de comprimento em curva e umas impressionantes 2850 toneladas de aço, é um outro projeto que merece destaque.
«Na hesitação de alguns, a Carmon identificou oportunidades»