Licenciou-se em Turismo e Gestão Hoteleira e iniciou a sua carreira profissional como comissário de bordo. Desde então, a experiência tornou-o cidadão do mundo, depois de já ter passado por três continentes e conhecido diferentes culturas. A arte de bem receber sempre lhe correu nas veias, pelo que hoje Nuno Neves se apresenta como o diretor-geral do InterContinental Luanda Miramar, a cadeia de hotéis que lhe enche as medidas. Entre a gestão de equipas, os desafios no ramo hoteleiro e a cadeia internacional que representa em Angola, Nuno faz uma retrospetiva da sua vida, num registo pragmático e sincero, bem ao seu jeito.
Começou por ser comissário de bordo. Como é que surgiu a oportunidade de assumir o cargo de diretor-geral do InterContinental Luanda Miramar?
O meu percurso tem sido a viajar, aliás, até costumo dizer que sou um cidadão do mundo. Desde os tempos de comissário de bordo, já trabalhei na Europa, no Médio Oriente e em África. A oportunidade de ocupar o cargo de diretor-geral do InterContinental Luanda Miramar surge em 2020, altura em que já tinha começado a propagação da COVID-19 e eu me encontrava em Omã. Recebi um contacto do Corporate Office do Dubai a dizer que o IHG estava à procura de um diretor-geral para trabalhar em África, e eu aceitei. Acabei por ter uma reunião e percebi que se tratava do InterContinental em Luanda. Lembro-me de questionar: «Então, mas uma cadeia com cinco mil hotéis espalhados pelo mundo não tem ninguém que se enquadre no propósito?». Responderam-me que as características que procuravam se enquadravam no meu perfil, desde logo por falar fluentemente português, por ter experiência em vários continentes e hotéis de luxo e por facilmente me adaptar aos hábitos e costumes de diferentes culturas. E cá estou eu, hoje, no InterContinental Luanda Miramar.
De que forma é que o complexo hoteleiro contribui diariamente para o progresso económico e social do país?
Angola ainda é dominada pelo oil&gas e minerais, representando 90% do PIB do país, mas a contribuição do InterContinental está no facto de ser o primeiro hotel de uma cadeia internacional presente em Angola. Só para terem uma ideia, o InterContinental está distribuído por cinco continentes e conta com cerca de 6000 complexos hoteleiros em todo o mundo. Está presente nas importantes feiras mundiais de turismo no Dubai, Berlim, Londres, Estados Unidos...
A verdade é que quando uma pessoa deseja vir a Luanda por motivos laborais, muitos recomendam o InterContinental. O hotel, de facto, adere às políticas de bem-estar, sustentabilidade e segurança a nível mundial, e isso é reconhecido a todos os níveis. Temos recebido cimeiras mundiais em que estão presentes chefes de estado e, portanto, dizem-me sempre que nunca imaginaram encontrar um hotel como este em Luanda. Estamos a dar ao mundo uma nova imagem do que é a hotelaria em Angola, até porque não é uma área com muita história ou tradição e nós queremos ser uma escola para o futuro.
«O ramo hoteleiro encontra-se em stand by»
Começou por ser comissário de bordo. Como é que surgiu a oportunidade de assumir o cargo de diretor-geral do InterContinental Luanda Miramar?
O meu percurso tem sido a viajar, aliás, até costumo dizer que sou um cidadão do mundo. Desde os tempos de comissário de bordo, já trabalhei na Europa, no Médio Oriente e em África. A oportunidade de ocupar o cargo de diretor-geral do InterContinental Luanda Miramar surge em 2020, altura em que já tinha começado a propagação da COVID-19 e eu me encontrava em Omã. Recebi um contacto do Corporate Office do Dubai a dizer que o IHG estava à procura de um diretor-geral para trabalhar em África, e eu aceitei. Acabei por ter uma reunião e percebi que se tratava do InterContinental em Luanda. Lembro-me de questionar: «Então, mas uma cadeia com cinco mil hotéis espalhados pelo mundo não tem ninguém que se enquadre no propósito?». Responderam-me que as características que procuravam se enquadravam no meu perfil, desde logo por falar fluentemente português, por ter experiência em vários continentes e hotéis de luxo e por facilmente me adaptar aos hábitos e costumes de diferentes culturas. E cá estou eu, hoje, no InterContinental Luanda Miramar.
De que forma é que o complexo hoteleiro contribui diariamente para o progresso económico e social do país?
Angola ainda é dominada pelo oil&gas e minerais, representando 90% do PIB do país, mas a contribuição do InterContinental está no facto de ser o primeiro hotel de uma cadeia internacional presente em Angola. Só para terem uma ideia, o InterContinental está distribuído por cinco continentes e conta com cerca de 6000 complexos hoteleiros em todo o mundo. Está presente nas importantes feiras mundiais de turismo no Dubai, Berlim, Londres, Estados Unidos...
A verdade é que quando uma pessoa deseja vir a Luanda por motivos laborais, muitos recomendam o InterContinental. O hotel, de facto, adere às políticas de bem-estar, sustentabilidade e segurança a nível mundial, e isso é reconhecido a todos os níveis. Temos recebido cimeiras mundiais em que estão presentes chefes de estado e, portanto, dizem-me sempre que nunca imaginaram encontrar um hotel como este em Luanda. Estamos a dar ao mundo uma nova imagem do que é a hotelaria em Angola, até porque não é uma área com muita história ou tradição e nós queremos ser uma escola para o futuro.
«O ramo hoteleiro encontra-se em stand by»