Tomou posse como governadora do Huambo em maio de 2020, todavia Lotti Nolika conhece esta localidade desde que nasceu e já entrou na história por ser a segunda mulher a comandar esta província. Antes foi administradora municipal e vice-governadora e é também membro do Conselho da República. Neste sentido, conhece bem todos os cantos da província, reconhecendo o seu potencial, destacando a importância do projeto da Aldeia Camela Amões.
Qual a importância da Aldeia Camela Amões para a província?
É, sem dúvida, uma aldeia modelo que poderá ser disseminada pelo país, ou mesmo pelo continente. Estamos a acompanhar o projeto com muito interesse. Sendo uma iniciativa privada é, sem dúvida, de utilidade pública. A Aldeia Camela Amões tem condições para ser exemplo em autossustentabilidade alimentar e já começamos a ver um bom desenvolvimento agropecuário.
Em termos de evolução económica e social, o que tem sido realizado no Huambo?
Aqui não é muito diferente das outras províncias, tendo em conta a situação um pouco desfavorável que atravessamos em termos macroeconómicos, mas mesmo assim temos realizado várias ações. Há muitos projetos em carteira, refiro-me às infraestruturas escolares e de saúde. Temos no Huambo importantes obras em curso, tal como um centro de formação regional para jornalismo, que vai albergar jovens da província, de vários pontos do país e também da África Austral. Decorre, da mesma forma, uma obra no Centro de Formação Tecnológica, que é o segundo mais importante de Angola.
«O Huambo é um grande potencial agrícola»
Veremos, em breve, a província voltar a ser um local de fixação de indústrias?
Cremos que sim. Já fomos o segundo maior polo industrial do país e estamos, neste momento, a criar condições para dar ao Huambo esse estatuto. Já está planeada a área onde iremos acolher várias infraestruturas, algumas já edificadas. Temos a grande vantagem de estar no corredor do caminho de ferro de Benguela, que vai até à Zâmbia, e com isso, a par com outras condições, certamente teremos aqui novos investidores. Já temos alguma indústria, o que levou a baixar o número de desempregados, mas é preciso mais. A guerra deixou tudo no chão e temos vindo a erguer a província criando condições para investimento nacional e estrangeiro.
Quais são os maiores atrativos que existem no Huambo para um investidor?
O Huambo é um grande potencial agrícola. Tem terras férteis, uma boa bacia hidrográfica, com muitos rios, e já foi considerado o celeiro de Angola. Acreditamos que o voltará a ser. Temos os municípios ligados por estradas asfaltadas, estando agora na fase de terraplanagem das vias secundárias nas áreas cultiváveis, para que os produtores tenham facilidade em levar os produtos para os mercados. Temos recursos minerais, como terras raras no município do Longonjo. O Huambo tem tudo para ter sucesso, tem bom clima, boa gente e muitos jovens para trabalhar.
Há também muitos jovens que estão ainda nas universidades...
O Huambo é também conhecido como uma cidade académica. Há universidades direcionadas para determinados setores do país, que só existem aqui, tal como o Instituto de Investigação Agronómica que existe desde os anos 50, tendo formado vários engenheiros. Temos o Instituto de Investigação Veterinária que é único no país. Somos uma potência em desenvolvimento.
«Gostava muito de ver esta província como exemplo nacional»
Como governadora o que gostava de ver realizado em breve?
Gostava de concluir, o quanto antes, a estrutura do polo industrial, para atrair investidores e criarmos mais postos de trabalho, o que seria uma forma de fixarmos os jovens, que terminam os cursos na província, reduzindo ao mesmo tempo os índices de pobreza que ainda são consideráveis.
E o que é que falta para que a província dê o grande salto?
Precisamos de ter melhores condições financeiras. Acredito que 2022 seja mais favorável e possamos começar a edificar os nossos objetivos, tanto no setor privado como no público. Gostava muito de ver esta província como exemplo nacional, sei o potencial que existe na nossa terra, porque nasci e cresci aqui e, de certeza, aqui ficarei até ao fim dos meus dias.
Qual a importância da Aldeia Camela Amões para a província?
É, sem dúvida, uma aldeia modelo que poderá ser disseminada pelo país, ou mesmo pelo continente. Estamos a acompanhar o projeto com muito interesse. Sendo uma iniciativa privada é, sem dúvida, de utilidade pública. A Aldeia Camela Amões tem condições para ser exemplo em autossustentabilidade alimentar e já começamos a ver um bom desenvolvimento agropecuário.
Em termos de evolução económica e social, o que tem sido realizado no Huambo?
Aqui não é muito diferente das outras províncias, tendo em conta a situação um pouco desfavorável que atravessamos em termos macroeconómicos, mas mesmo assim temos realizado várias ações. Há muitos projetos em carteira, refiro-me às infraestruturas escolares e de saúde. Temos no Huambo importantes obras em curso, tal como um centro de formação regional para jornalismo, que vai albergar jovens da província, de vários pontos do país e também da África Austral. Decorre, da mesma forma, uma obra no Centro de Formação Tecnológica, que é o segundo mais importante de Angola.
«O Huambo é um grande potencial agrícola»
Veremos, em breve, a província voltar a ser um local de fixação de indústrias?
Cremos que sim. Já fomos o segundo maior polo industrial do país e estamos, neste momento, a criar condições para dar ao Huambo esse estatuto. Já está planeada a área onde iremos acolher várias infraestruturas, algumas já edificadas. Temos a grande vantagem de estar no corredor do caminho de ferro de Benguela, que vai até à Zâmbia, e com isso, a par com outras condições, certamente teremos aqui novos investidores. Já temos alguma indústria, o que levou a baixar o número de desempregados, mas é preciso mais. A guerra deixou tudo no chão e temos vindo a erguer a província criando condições para investimento nacional e estrangeiro.
Quais são os maiores atrativos que existem no Huambo para um investidor?
O Huambo é um grande potencial agrícola. Tem terras férteis, uma boa bacia hidrográfica, com muitos rios, e já foi considerado o celeiro de Angola. Acreditamos que o voltará a ser. Temos os municípios ligados por estradas asfaltadas, estando agora na fase de terraplanagem das vias secundárias nas áreas cultiváveis, para que os produtores tenham facilidade em levar os produtos para os mercados. Temos recursos minerais, como terras raras no município do Longonjo. O Huambo tem tudo para ter sucesso, tem bom clima, boa gente e muitos jovens para trabalhar.
Há também muitos jovens que estão ainda nas universidades...
O Huambo é também conhecido como uma cidade académica. Há universidades direcionadas para determinados setores do país, que só existem aqui, tal como o Instituto de Investigação Agronómica que existe desde os anos 50, tendo formado vários engenheiros. Temos o Instituto de Investigação Veterinária que é único no país. Somos uma potência em desenvolvimento.
«Gostava muito de ver esta província como exemplo nacional»
Como governadora o que gostava de ver realizado em breve?
Gostava de concluir, o quanto antes, a estrutura do polo industrial, para atrair investidores e criarmos mais postos de trabalho, o que seria uma forma de fixarmos os jovens, que terminam os cursos na província, reduzindo ao mesmo tempo os índices de pobreza que ainda são consideráveis.
E o que é que falta para que a província dê o grande salto?
Precisamos de ter melhores condições financeiras. Acredito que 2022 seja mais favorável e possamos começar a edificar os nossos objetivos, tanto no setor privado como no público. Gostava muito de ver esta província como exemplo nacional, sei o potencial que existe na nossa terra, porque nasci e cresci aqui e, de certeza, aqui ficarei até ao fim dos meus dias.
