Angola, um país em transição com enorme potencial
Mário Rui Lourenço Ribeiro
Somos o banco que mais cresceu no crédito ao setor primário
Hugo Teles
Angola Positiva
Matilde Guebe
Administradora Ensa
De Luanda a Benguela. Às 06h00 de uma manhã ensolarada. Dia quente, já se adivinha. Minutos depois já rolamos pelos Ramiros. Depois a Barra. Depois o horizonte. Este país é bonito.Para qualquer um, em dia feriado, é um passeio demoradamente agradável. Uma ou duas paragens no caminho. Um café na praia no Porto Amboim. O almoço na marginal do Sumbe. Sem pressa, que o dia não é para isso.
Mas, para quem faz este percurso profissionalmente, às vezes diariamente, por obrigação, tal como o povo diz, o caminho é longo, desafiante e, por vezes, perigoso.
Ao ver passar a chana ao lado da minha janela imagino a utilidade de uma autoestrada para muitos. Não uma estrada-auto, mas uma verdadeira autoestrada. Três faixas para cada lado, para respeitarmos o peso dos veículos pesados. Campo livre à esquerda, para seguramente passar quem quer passar seguro. Espaços de encosto para quem quer encostar. Iluminação. Piso liso. Separadores. O gado ao longe no capim. Postos de abastecimento, oficinas, restaurantes, hotéis... Uma panóplia de serviços para quem anda na estrada, bem ali ao lado.
Segurança. Fiabilidade. Emprego.
Mobilidade. Escoamento de mercadoria. Turismo.
A economia a borbulhar.
Seria uma oportunidade para testar a verdadeira potencialidade das parcerias público-privadas, que aqui já constam de lei há vários anos. Uma concessão por concurso internacional. A recuperação do investimento privado pelas portagens ou pelas rendas devidas pela cedência de terrenos para os serviços. E a consequente responsabilização do concessionário por assegurar a sua manutenção.
Muitos grupos empresariais expandiram e contribuíram com as concessões público-privadas. Precisamos disso também. Algo que já foi inventado e reinventado em muitas latitudes e que urge reinventar em Angola, numa fórmula realista, que funcione para nós. Agora.
E que ninguém seja obrigado a usar a autoestrada. Sempre poderemos usar as estradas-auto. Se não for pelos custos, que seja para saborear o caminho.
Mas, para quem faz este percurso profissionalmente, às vezes diariamente, por obrigação, tal como o povo diz, o caminho é longo, desafiante e, por vezes, perigoso.
Ao ver passar a chana ao lado da minha janela imagino a utilidade de uma autoestrada para muitos. Não uma estrada-auto, mas uma verdadeira autoestrada. Três faixas para cada lado, para respeitarmos o peso dos veículos pesados. Campo livre à esquerda, para seguramente passar quem quer passar seguro. Espaços de encosto para quem quer encostar. Iluminação. Piso liso. Separadores. O gado ao longe no capim. Postos de abastecimento, oficinas, restaurantes, hotéis... Uma panóplia de serviços para quem anda na estrada, bem ali ao lado.
Segurança. Fiabilidade. Emprego.
Mobilidade. Escoamento de mercadoria. Turismo.
A economia a borbulhar.
Seria uma oportunidade para testar a verdadeira potencialidade das parcerias público-privadas, que aqui já constam de lei há vários anos. Uma concessão por concurso internacional. A recuperação do investimento privado pelas portagens ou pelas rendas devidas pela cedência de terrenos para os serviços. E a consequente responsabilização do concessionário por assegurar a sua manutenção.
Muitos grupos empresariais expandiram e contribuíram com as concessões público-privadas. Precisamos disso também. Algo que já foi inventado e reinventado em muitas latitudes e que urge reinventar em Angola, numa fórmula realista, que funcione para nós. Agora.
E que ninguém seja obrigado a usar a autoestrada. Sempre poderemos usar as estradas-auto. Se não for pelos custos, que seja para saborear o caminho.