Os desafios da mudança e o poder da comunicação
Ricardo Marfim dos Santos
Angola Positiva
Matilde Guebe
Angola Positiva
Matilde Guebe
Administradora da Ensa
Responsabilidade social. Duas palavras que ficam bem em qualquer currículo pessoal ou corporativo. Todos concordarão. Fazem lembrar outras palavras da moda – sinergia, sustentabilidade, foco, resiliência...
Recentemente, detive-me a refletir sobre responsabilidade pelo que é social. Ou sobre o chamamento da sociedade para que haja responsabilidade. Constatei que, em boa hora, há um crescente compromisso em tomar responsabilidade pela sociedade.
As grandes empresas começam a ter como prioridade projetos que ajudam os que têm de ser ajudados. Trata-se muitas vezes do apoio a organizações que acolhem os que não podem, não conseguem, ou os que foram feitos para não conseguir, sem que a culpa seja deles.
Antecederam a essas empresas, há muitos anos, décadas, séculos, as instituições religiosas. Estiveram à frente da caridade (palavra que já não é moda), dando por vezes nada senão uma palavra de conforto. Ainda hoje estão entre nós, tantas vezes, invisivelmente. Mas fora desta grande responsabilidade social, que em último reduto responsabiliza o Estado, há a pequena. A de todos nós.
Dir-me-ão que a grande maioria de nós não tem condições para se responsabilizar pelo social, porque seria uma gota de água, porque também precisamos, porque também temos quem precisa, porque não podemos. Mas todos nós temos, há partida, algo com o que podemos contribuir – o tempo. Colocar de lado tempo para constatar que, por onde passamos todos os dias, há uma organização, um edifício, um pátio, um ‘nada’, com pessoas lá dentro. Por vezes, pessoas pequeninas que também consideram útil o nosso tempo. Tempo para ouvir, tempo para desabafar, tempo para aconselhar, tempo para superar, tempo para brincar.
Comece a assumir a sua responsabilidade social dando tempo. Não é caro e está aí na sua mão. Irá sentir-se bem.
Recentemente, detive-me a refletir sobre responsabilidade pelo que é social. Ou sobre o chamamento da sociedade para que haja responsabilidade. Constatei que, em boa hora, há um crescente compromisso em tomar responsabilidade pela sociedade.
As grandes empresas começam a ter como prioridade projetos que ajudam os que têm de ser ajudados. Trata-se muitas vezes do apoio a organizações que acolhem os que não podem, não conseguem, ou os que foram feitos para não conseguir, sem que a culpa seja deles.
Antecederam a essas empresas, há muitos anos, décadas, séculos, as instituições religiosas. Estiveram à frente da caridade (palavra que já não é moda), dando por vezes nada senão uma palavra de conforto. Ainda hoje estão entre nós, tantas vezes, invisivelmente. Mas fora desta grande responsabilidade social, que em último reduto responsabiliza o Estado, há a pequena. A de todos nós.
Dir-me-ão que a grande maioria de nós não tem condições para se responsabilizar pelo social, porque seria uma gota de água, porque também precisamos, porque também temos quem precisa, porque não podemos. Mas todos nós temos, há partida, algo com o que podemos contribuir – o tempo. Colocar de lado tempo para constatar que, por onde passamos todos os dias, há uma organização, um edifício, um pátio, um ‘nada’, com pessoas lá dentro. Por vezes, pessoas pequeninas que também consideram útil o nosso tempo. Tempo para ouvir, tempo para desabafar, tempo para aconselhar, tempo para superar, tempo para brincar.
Comece a assumir a sua responsabilidade social dando tempo. Não é caro e está aí na sua mão. Irá sentir-se bem.