Angola Positiva
Matilde Guebe
Interação entre Inteligência Artificial e a Componente Humana no Mercado de Trabalho
Ricardo Marfim dos Santos
A Responsabilidade Social como Modelo de Negócio
Ricardo Marfim dos Santos
CEO, Tecnovia Angola
O sucesso da Responsabilidade Social nas empresas é proporcional à cultura e valores que estas incorporam, assim como ao comprometimento da sua gestão de topo.
A crescente mediatização da Responsabilidade Social empresarial, associada a uma correta estratégia de marketing, confere credibilidade e valor acrescentado. Não significa necessariamente que deva ser visto pelas empresas como uma estratégia de negócio. Mas deve?
Não basta considerar que o simples facto de as empresas existirem é, per si, um ato de Responsabilidade Social. Efetivamente servem um propósito social, gerando valor para as organizações e comunidades com as quais interagem.
No entanto, é importante elevar este conceito a um outro nível.
É redutor resumir a Responsabilidade Social de uma organização a patrocínios, ações de voluntariado, interação com ONGs e participação em eventos de beneficência.
Deve ser, acima de tudo, uma iniciativa bem estruturada e planeada, promovendo projetos que impactem eficazmente nas comunidades.
É minha convicção que o papel dos decisores, enquanto impulsionadores, deve ter em conta que a comunidade empresarial pode fazer muito mais se estiver unida. A criação de sinergias entre empresas permitiria alterar o paradigma atual da Responsabilidade Social, elevando-o e proporcionando projetos mais elaborados e impactantes para a sociedade.
Cabe principalmente aos CEOs, junto dos seus pares, promoverem iniciativas conjuntas que agreguem o know-how de cada empresa em prol da sociedade, potenciando a capacidade coletiva em detrimento da individual, por um bem maior.
Este formato de cooperação, idealizado e gerido por privados, pode e deve, em algumas áreas, tomar a iniciativa de se substituir ao papel do Estado.
O recurso a fontes de financiamento específicas para este tipo de projetos, ascende a Responsabilidade Social a um modelo de negócio lucrativo, enquanto resolve problemas prementes da sociedade.
Para este efeito, seria interessante fomentar o desenvolvimento de fundos de investimento, suportados em modelos de financiamento social, assim como a criação de grupos de trabalho ou de associações empresariais que tenham por base este modelo.
A crescente mediatização da Responsabilidade Social empresarial, associada a uma correta estratégia de marketing, confere credibilidade e valor acrescentado. Não significa necessariamente que deva ser visto pelas empresas como uma estratégia de negócio. Mas deve?
Não basta considerar que o simples facto de as empresas existirem é, per si, um ato de Responsabilidade Social. Efetivamente servem um propósito social, gerando valor para as organizações e comunidades com as quais interagem.
No entanto, é importante elevar este conceito a um outro nível.
É redutor resumir a Responsabilidade Social de uma organização a patrocínios, ações de voluntariado, interação com ONGs e participação em eventos de beneficência.
Deve ser, acima de tudo, uma iniciativa bem estruturada e planeada, promovendo projetos que impactem eficazmente nas comunidades.
É minha convicção que o papel dos decisores, enquanto impulsionadores, deve ter em conta que a comunidade empresarial pode fazer muito mais se estiver unida. A criação de sinergias entre empresas permitiria alterar o paradigma atual da Responsabilidade Social, elevando-o e proporcionando projetos mais elaborados e impactantes para a sociedade.
Cabe principalmente aos CEOs, junto dos seus pares, promoverem iniciativas conjuntas que agreguem o know-how de cada empresa em prol da sociedade, potenciando a capacidade coletiva em detrimento da individual, por um bem maior.
Este formato de cooperação, idealizado e gerido por privados, pode e deve, em algumas áreas, tomar a iniciativa de se substituir ao papel do Estado.
O recurso a fontes de financiamento específicas para este tipo de projetos, ascende a Responsabilidade Social a um modelo de negócio lucrativo, enquanto resolve problemas prementes da sociedade.
Para este efeito, seria interessante fomentar o desenvolvimento de fundos de investimento, suportados em modelos de financiamento social, assim como a criação de grupos de trabalho ou de associações empresariais que tenham por base este modelo.